Ingratidão ou sem intenção? Diga você!

Olá amados.
Este texto foi escrito no ano de 2010 e estou achando bem oportuno inseri-lo aqui nesta data.

Vamos ao texto então:

Em tradução livre: “O quanto mais fazemos o bem desinteressadamente, mais sensíveis somos aos atos de ingratidão”.

Ingratidão ou sem intenção?

Sabe o que eu acho gostoso na Bíblia?

É que lá tem tudo que precisamos!

Tem para nos orientar, nos acalmar, nos ensinar principalmente,  nos acalantar, enfim, tem de tudo e inclusive tem também o que possivelmente também fazemos de errado.

... E lá, mesmo antes de fazermos, já foi registrado que poderemos sim fazer.

Há uma parte do Evangelho de Lucas, capítulo 17 em diante que relata um fato que choca, mas também fazemos: A ingratidão.

Falo especificamente a ingratidão da  cura, de ter sido curado e não  agradecer ou mesmo  seguir sem ter olhado pra trás.

Mas há também outros tipos de ingratidão que assola nossa alma e  também  é uma forma de expressar em como Deus age diante de tal comportamento nosso e  também pelo Seu modo de  agir, nos ensina em como devemos  reagir a esta falta de amor  do nosso semelhante...

Neste Capítulo,  relata-se a história dos dez leprosos que  foram  buscar em Jesus de Nazaré a cura para sua enfermidade e Jesus os curou  e mandou que eles fosse se apresentar para o Sacerdote, isso é outra história... E Somente um retornou para agradecer e reconhecer que Jesus era o Messias...

E Jesus pergunta dos outros 9, onde estão que não retornaram?

... E nada mais  diz e encerra aí.

Jesus não repreendeu os outros pela ingratidão...

Jesus não condenou...

Esta passagem só está lá para nos relatar nosso próprio comportamento  em alguma fase de nossa vida... Fazemos assim também.

Certa ocasião,  uma pessoa me fez um bem tão grande, mas tão grande que  tive vergonha de agradecer.

Só fiz isso depois de mais de 10 anos que se passou  o bem que  recebi e não percebi que daquele bem que me fizeram, marcas da ingratidão se  fez no coração da pessoa e  do agradecimento que  tardiamente fiz, se tornou ferida aberta.

Muitas vezes não reconhecemos nosso erro em não reconhecer o que fizeram por nós e talvez nem seja por querer e sim por já esperar que esta pessoa nem precise de um agradecimento nosso... Ela fez e nada quer de volta...

Mas não é assim.

Falta um algo em nós que só o sentimento de gratidão nos dá: Amor pelo semelhante, não importando o que este possa nos fazer, mas  se fizermos o bem, esperamos que seja recebido o bem e esta pessoa  aprenda a doar-se também, e quando isso não acontece, a ingratidão faz uma volta tão grande em nossa vida e na vida de quem foi assolada por ela que a ferida do ressentimento se apodera mesmo, mas a ferida foi  uma maneira da pessoa se atentar para conhecer a outra, e poder ver que esta ainda precisa muito, mas muito mesmo da Graças de Deus em sua volta, nas pessoas que a cercam, pois esta pessoa ainda não entendeu que todo o bem que foi feito pra ela, ela poderia ter reconhecido e mudado... Mudado para melhor e  assim poder ter ajudado outros mais...

É isso que a ingratidão faz.

Ela freia teu crescimento espiritual e de vida também!

A ingratidão nos transforma em pessoas se  amor, sem reconhecimento do amor que recebemos e do bem, da importância que temos na vida de outras pessoas e fazendo pouco disso, nos transformamos em pessoas vazias e  dignas de misericórdia.

Mas nem sempre  a misericórdia vem primeiro...

Vem é o desprezo e  a perda de alguém que muito amamos e  simplesmente perdemos por não termos a noção que devemos abrir mão de nosso orgulho e encararmos que precisamos dos outros, mesmo que não pedimos nada e recebemos, gratos temos que ser!

Dizem que é um vírus e do mais forte que se tem notícia, pois deteriora mesmo  todo o caminho onde deixa sua marca... E desfaz muitas amizades e laços que eram  feitos e construídos com amor.

Eu já senti isso...

De ambos os lados...

Do ter sido ingrata e do também ter tido a ingratidão como paga pelo bem que fiz a alguém, e Graças a Deus, tenho usado muito o curativo  do Seu Santo Espírito para que  este ressentimento não se apodere do modo como tratar quem se fez ingrato comigo.

Tem dado certo.

Muitas vezes a ingratidão vem como justificativas e estas até pioram o ambiente que foi feita.

Ser ingrato é ser egoísta.

E nenhum de nós queremos esta “credencial” na personalidade, mas  também usufruímos de atitudes que nos colocam em  evidência com esta personificação.

O reconhecimento de um favor feito para nós é responsabilidade mental,  sentimental,  de caráter e acima de tudo de amor para com nosso semelhante e quando nos falta este atributo,  devemos por fim ter em nossa volta a misericórdia feita de amor, um amor  que possa nos ensinar a  ser gratos, pela atitude de duplo amor  de quem  foi acometido de uma atitude nossa de ingratidão.

Ressalto que nem todos são assim... Altruístas para abrir os braços novamente para aquele que foi ingrato e também devemos nos atentar para a colheita  e seus frutos...

Quando plantamos amor, por certo colheremos amor...

... E quando plantamos ingratidão, podemos esperar desprezo e ressentimentos como fruto de nossa semente...

E se formos conscientes o bastante para entender que plantamos a semente errada, devemos novamente limpar o solo que  foi plantado ( a pessoa ) nos redimirmos de nosso erro e  novamente plantar sementes que frutifiquem em  boa convivência e seguir, confiante que Deus nos dá a oportunidade de remissão de nossos erros, mesmo que estes sejam “ sem intenção”

Que possamos ser sábios no coração e na alma para pedir perdão por uma falta de agradecimento em tempo oportuno...

Fiquem com Deus...

Leila