... Eis que tudo se fez novo!


Olá pra quem está lendo! 

Gente... 6 anos de distância entre a última publicação e esta. 
Muitas coisas aconteceram e muitas coisas simplesmente não acontece. 

Confesso que, de um certo modo, poucas coisas aconteceram. 

Se eu for analisar meu interior, as mudanças que se fizeram, vieram para me dar a tal experiência de vida. 


As que não vieram, certamente estão a caminho e eu aguardando na estrada que chamamos de vida! 

Sabe qual é a lembrança mais vívida que eu creio que todos nós temos sobre as mudanças? 

A brisa que passa pelo nosso rosto...

O vento da mudança que nos envolve... 

O ar que respiramos e quando paramos para olhar pra trás e vermos o quanto já percorremos daquele ponto até a data presente.

Cheguei onde queria: " O quanto já percorremos daquele ponto até onde estamos hoje." 

Vejamos: Parei no dia 09 de Março de 2016 

Quantos acontecimentos desde então! Quantos deles mudaram algo daquilo que chamo "meu eu"? No meu caso, eu questionava o como era difícil ser eu. E hoje? 

Nenhum questionamento sobre minha existência e tudo que a compõe? Muito pelo contrário: Este sopro de vida que foi batizado de Leila já sabe exatamente o que é e o que nada é! 

Sabe aquele ditadinho milenar que nos diz
 " A vida ensina..." Pois então: ensina, muda rumos, conserta o que de errado aconteceu, nos mostra as pedras , o mar, as vertentes, os caminhos que tomamos e os caminhos que podemos seguir em caso de querer mudar. 

Aprende quem quer, quem está atento e quem sente que já não cabe mais viver o que já passou, o que já não faz mais parte do agora, do hoje ou deste tempo. 

Em algum momento de nossa vida, se não mudarmos, insistirmos em ficar onde estamos, aquele vento de mudança vem tão forte que pode nos jogar no chão ou mesmo nos arrastar para frente, querendo ou não teremos que ir. 

Eu particularmente não sou de ter grandes visões de mudanças mas consigo ter uma característica de visualizar com fé o que vem para mudar minha rotina. 

Quando pensei no título dessa publicação, em nada quis fazer a referência cristã e sim na referência literal da novidade de vida. 

Muitas vezes o novo não é aquilo que almejamos mas é o que nos cabe viver. 
Não tem como olhar pra trás e não fazermos menções de acontecimentos que em tudo no nosso ser é a consequência de tais acontecimentos. 

Cada um que pense no seu... 

Feche seus olhos e sinta sua evolução diante de tais acontecimentos. 
Uns são muito bons e outros possivelmente deixaram marcas e tristezas mas em todos eles, as mudanças foram o que te tornou essa pessoa que vc é hoje e isso somente você tem o poder de dizer pra si mesma: mudei porque precisei! 

Abri mão daquilo que não domino mais, que foi dissolvido e que deixou de ser imprescindível nos meus dias. 

Sabe o que é isso? 
Confiança na sua posição diante das adversidades  que transformam em mudanças na  sua vida.

Sim! Sim!

As adversidades são os condutores de todas as mudanças ao qual passamos.

Coisas boas raramente mudam nossa vida.
Melhoram, mas mudar, não mudam.

Fatos fortes, relevantes, marcantes, principalmente, fatos dolorosos é que tem poder de mudança onde a resiliência é a força motriz para levantarmos de nossa rotina e seguir em frente pq já não nos cabe viver como estamos vivendo.

Mas olha... Ainda assim, por diversas vezes, deixamos passar o pior e não aproveitamos nem sequer o melhor que pudemos filtrar para continuarmos a caminhar.

Paramos no tempo!

Conheço uma pessoa que cabe muito bem no que tange à mudar sem que os fatores da mudança em sim tenham afetado seus dias mais do que ela pudesse suportar.
Haja filtro!

Levantar todos os dias e ir suportando as adversidades, lidando com elas sem que fosse afetada por elas.
Uma característica que se aplica a uma casa.

Explico: uma casa não pode ser mudada de um local para o outro mas o que tem dentro dela, pode ser mudado como convir ao morador.

Neste cômodo quero que seja a sala e com estes móveis.

Neste outro, quero que seja a sala de jantar...
E assim por diante.

Nossas emoções e sentimentos podem ser mudados e ir ao encontro com o que estamos passando, nem que pra isso tenhamos que sacrificar um ou outro sentimento de estimação que criamos dentro de nós.

É difícil abrir mão destes sentimentos.
Chega a ser sacrificante mas em algumas ocasiões, é libertador!

É aquela canção que teve um grande significado na sua vida mas o tempo passou e outras canções vieram e você sabe que tem que mudar de canção.
Não dá pra ouvir aquela o tempo todo.

Eu tenho o costume de guardar amor.
Guardar sentimentos que tive por pessoas ao longo da minha jornada.

Algumas destas pessoas nem fazem mais parte de minha vida e eu ainda guardava um espaço dentro de mim pra ela.

Isso não funciona...
Creia: isso atrapalha ao invés de funcionar.

O amor não tem dimensão alguma mas você tem!

Está separando um espaço que possivelmente faz falta pra quem quer te amar mas não encontra em vc este espaço.

Seja um amor, uma amizade, uma nova experiência de vida.

Se não esvaziamos, não poderemos sentir aquilo que mencionei lá no início.

A brisa que passa pelo nosso rosto...
O vento da mudança que nos envolve...
O ar que respiramos para ter fôlego para as mudanças e poder dizer:

_ Eis que tudo se fez novo...

Próxima publicação falarei das minhas mudanças.
Hoje foi um ensaio reflexivo.

E o seu " Eis que tudo se fez novo"?
É novo?







Comentários

  1. Amei o texto! Não perdeu o jeito de escrever! Pelo contrário, aprimorou!!
    Foram tantas analogias com as quais me identifiquei que não sei qual comentar!
    Não pare!!

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